Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida. (Clarice Lispector)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Uma Questão de Escolha
Acho que não conheço uma pessoa que não goste de ver estrelas, mas aquelas que surgem à noite, que brilham, mas tem um brilho pequeno e distante quando comparadas com a estrela maior: o Sol.
E todo mundo gosta de ver o Sol chegando, ou saindo, porque é difícil olhar para ele ao meio dia, porque arde os olhos, porque esquenta e queima. Enfim, papo astronômico à parte, eu associo muito isso à vida. É mais fácil olhar as pessoas quando elas estão chegando, saindo, mas é muito mais difícil olhá-las nos olhos, ao responder uma pergunta embaraçosa. É muito mais fácil viver de emoções pequenas, que não sentimos com força, do que encararmos as fortes emoções, as intensas, as que iluminam, mas também dão medo e podem até queimar.
Temos a escolha: podemos encarar o dia, a vida, o Sol do meio dia e nos permitirmos sentir tudo que podemos, ou... podemos virar de costas, para que o Sol não pegue diretamente nos olhos!
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