quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu escolheria mil vezes você!

Chegar em casa e ter meu pai aqui, é uma grande alegria para mim. Pode parecer bobo para muitas pessoas, que tem isso sempre (temos o péssimo hábito de desvalorizar o que temos nas mão), mas para mim é incrível. E foi maravilhoso te convencer a tomar uma cerveja comigo, naquele calor todo. E a gente falou tanta besteira, enquanto nossos copos se esvaziavam e comíamos amendoim, sentados na mesa da cozinha, que eu deveria me sentir muito adulta, mas me senti como me sentia quando ele me levava de cavalinho pela rua. Sensação de alegria, segurança e conforto. E em muitos momentos eu não sei bem se ouvi o que ele disse, porque estava tão encantador ver o sorriso dele (o mais largo e lindo que eu conheço), seus olhos, com sobrancelhas iguais as minhas, brilhando, e aquele risinho contido para falar sobre a morte das galinhas. E já se passaram muitas horas, mas eu ainda estou sozinha, sorrindo, pensando nele e na sua forma de dizer "foi engraçado...", com cara de criança de cinco anos... no auge dos seus 47. Eu só queria registrar que família a gente não escolhe, mas depois de passar 21 anos vendo meu pai, os pais das outras pessoas, enfim...depois de 21 anos pesquisando... se eu pudesse escolher o pai que eu queria ter, eu escolheria o mesmo!!!

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