segunda-feira, 15 de março de 2010

Aprendendo com tubarões


Os tubarões, como alguns outros animais, fazem um balanço energia/ recompensa na hora de caçar, que funiciona assim: quando ele identifica uma presa, ele ataca, dando uma mordida. Nisso ele é capaz de reconhecer se vale a pena se esforçar para matá-la de fato, verificando a quantidade de gordura que ela tem, por exemplo. Por que ele gastaria tempo e energia matando uma ave aquática, se ela quase não fornecerá "carne e gordura" para ele? Quando não vale a pena, ele cospe, vira as costas e sai nadando feliz pelo oceano. Aí, claaaro, lá veio a Deh, fazendo suas comparações. Acho que seguir os tubarões (não literalmente, óbvio) é uma boa estratégia. Apesar de acharmos que somos os bonzões, nossa enegia (tanto física quanto mental) não é infinita,logo também deveríamos poupá-la, investindo apenas no que compensa. Seu chefe falou que precisa conversar seriamente com você mais tarde? Não adianta ficar se preocupando, pensando o dia todo: "o que ele vai dizer???". Bebeu demais, subiu na mesa e fez um strip? Ué, já foi, desencana e bebe menos na próxima. Está tentando investir em alguém que não está muito interessado em vc, ou está tentando salvar uma relação que não tem conserto? Desencaaana, a vida continua.O trabalho está péssimo, você só se estressa e ganha mal? Vai achar outro emprego... Entendem o que eu quero dizer? Acho que para tudo na vida temos que fazer esse balanço, avaliarmos se todo o esforço que faremos, a dedicação, vão ser devidamente recompensados, ou se tudo está sendo em vão. Eu prefiro agir como os tutubas: vale a pena? Ataco!!! Vou gastar minha energia e nem vai ser tão bom assim??? Fico de boa, na minha, guardando energias para ir com unhas e dentes, quando realmente valer a pena. Parece exagero, oito ou oitenta, mas acho mesmo que é assim que tem que ser, ainda porque, coisa morna não serve nem para fazer chá!

Um comentário:

  1. Que lindo esse texto! Bem sua cara mesmo nesse momento e adorei o Tutubas hahahahha

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